Ouro Preto é presépio
Maquete
Onde passa um trem fantasma
Por baixo
Das casas de fina pedra
Onde um sino transparente
Badala
Movido por um certo padre morto
Ouro Preto parece que vai
Desmanchar
Sob cada pôr do sol
Enquanto as sombras gesticulam animadas
Nos vãos das escadarias
É bom ver o povo embarcar nos barcos de nuvens
Que de manhã vêm devagarinho das montanhas
Para aportar em Ouro Preto
Onde há ainda lagartos
Lambendo a água dos beirais das casas nababescas
E as mulheres lavam roupa
Rindo do rio que corre manso como o dia
E falando da beleza que deve ser o mar
É bom olhar para as vielas
E ladeiras
De Ouro Preto
Por onde você sumiu
Em sua liteira de rainha
Prometendo voltar
Maquete
Onde passa um trem fantasma
Por baixo
Das casas de fina pedra
Onde um sino transparente
Badala
Movido por um certo padre morto
Ouro Preto parece que vai
Desmanchar
Sob cada pôr do sol
Enquanto as sombras gesticulam animadas
Nos vãos das escadarias
É bom ver o povo embarcar nos barcos de nuvens
Que de manhã vêm devagarinho das montanhas
Para aportar em Ouro Preto
Onde há ainda lagartos
Lambendo a água dos beirais das casas nababescas
E as mulheres lavam roupa
Rindo do rio que corre manso como o dia
E falando da beleza que deve ser o mar
É bom olhar para as vielas
E ladeiras
De Ouro Preto
Por onde você sumiu
Em sua liteira de rainha
Prometendo voltar
Em alguma noite insana
Este poema faz parte do livro Poemetos, que pode ser lido na íntegra, ao fazer o download aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.